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Dívida de cartão de crédito? Siga esses 7 passos e se livre dela

by Administrador

Usar o cartão de crédito pode parecer uma solução simples para parcelar compras e adiar o pagamento para o próximo mês. Contudo, essa prática pode rapidamente se transformar em um grande problema, principalmente devido aos juros elevados.

O cartão de crédito é uma das principais causas de endividamento no Brasil, com os juros cobrados chegando a taxas extremamente altas. Você está vivendo uma situação assim ou conhece alguém? Acompanhe todas as dicas e veja a luz no fim do túnel!

O impacto do não pagamento

Quando a fatura do cartão de crédito não é paga integralmente, o valor entra no crédito rotativo, que impõe juros altíssimos. Segundo o Banco Central de 2024, a taxa do rotativo pode alcançar uma média de 423,5% ao ano. Com o tempo, a dívida cresce rapidamente, prejudicando o orçamento pessoal, e pode até levar a restrições no nome do consumidor, dificultando o acesso a novos créditos e gerando cobranças judiciais.

O crédito rotativo tem um limite de 30 dias. Após esse período, o devedor precisa quitar a dívida ou parcelá-la com juros menores, embora ainda elevados. Controlar o uso do crédito é essencial para evitar que a dívida se torne incontrolável.

Vale a pena parcelar a fatura do cartão?

Embora parcelar a fatura do cartão de crédito pareça uma saída mais acessível, é importante ter cautela. As taxas de parcelamento podem variar entre 0,99% e 9,99% ao mês, mas muitas pessoas acabam pagando as taxas mais altas devido à análise de risco realizada pelos bancos. Se o histórico de crédito do cliente não for bom, os juros podem ser ainda maiores.

Em 2025, as taxas médias de juros do rotativo nas principais instituições financeiras são:

  • Banco do Brasil: 12,78% ao mês

  • Caixa Econômica Federal: 11,93% ao mês

  • Banco Safra: 12,06% ao mês

  • Banco Itaúcard: 13,99% ao mês

  • Banco Santander: 12,87% ao mês

  • Banco Bradesco: 14,47% ao mês

  • BV Financeira: 17,90% ao mês

  • Banco Pan: 20,15% ao mês

  • Omni: 21,02% ao mês

Portanto, embora o parcelamento seja uma opção mais barata do que o rotativo, ainda é um custo significativo. A solução mais eficaz é pagar a dívida o quanto antes.

1. Descubra o valor total da dívida

Entre em contato com a administradora do seu cartão e solicite o Custo Efetivo Total (CET), que inclui juros e encargos. Isso ajudará a ter uma visão clara do montante que você precisa para quitar a dívida. Aproveite para verificar se há pendências em outros cartões.

2. Faça um diagnóstico das suas finanças

Organize suas finanças em uma planilha ou aplicativo. Avalie o que causou o descontrole financeiro e quanto você pode reservar por mês para pagar a dívida. Identificar a origem do problema é crucial para evitar que se repita.

3. Negocie com o banco

Com as informações reunidas, entre em contato com o atendimento do seu cartão de crédito. Explique sua situação e busque opções de parcelamento ou redução da dívida. Lembre-se de não aceitar ofertas que comprometam seu orçamento.

4. Avalie a proposta com calma

Antes de aceitar qualquer acordo, verifique se a parcela realmente cabe no seu orçamento. Se não couber, tente renegociar. O objetivo é sair da dívida sem criar um novo problema financeiro.

5. Corte gastos desnecessários

Caso a dívida seja alta, revise suas despesas. Reduza gastos com lazer, supermercado e compras por impulso. Estabeleça limites para evitar novos excessos.

Mulher revisando contas e documentos, representando o controle de gastos e a análise de despesas desnecessárias.
Revisar as finanças pessoais e cortar gastos desnecessários pode ser um grande passo para organizar o orçamento. Imagem: Freepik

6. Evite novas compras parceladas

Durante o processo de renegociação, procure não fazer novas compras parceladas. Mesmo pequenas aquisições podem se acumular e dificultar ainda mais o pagamento da dívida.

7. Troque a dívida cara por uma mais barata

Se não conseguir boas condições com o cartão, considere alternativas de crédito com juros mais baixos, como empréstimos consignados ou com garantia. Esses produtos geralmente têm taxas menores e podem ajudar a quitar a dívida de forma mais vantajosa.

Com disciplina e as estratégias certas, você pode virar a página e retomar o controle financeiro. Comece hoje mesmo a seguir esses passos e se liberte da dívida do cartão de crédito. Boa sorte nessa jornada rumo à estabilidade financeira!

Perguntas frequentes sobre a dívida do cartão de crédito

Posso negociar a dívida do cartão mesmo com o nome sujo?

Sim, os bancos costumam negociar mesmo com restrição no nome, pois também têm interesse em receber a dívida.

É possível obter descontos para quitar a dívida?

Em muitos casos, sim. Os bancos oferecem descontos para quem paga à vista ou durante negociações especiais.

O que acontece se eu não pagar a dívida renegociada?

Se o acordo não for cumprido, a dívida será retomada com os juros elevados, e seu nome ficará ainda mais comprometido.

Vale a pena usar um empréstimo para quitar a dívida do cartão?

Se o empréstimo tiver juros mais baixos, pode ser uma boa alternativa para substituir a dívida cara do cartão por uma mais barata.

Como evitar cair novamente na dívida?

Para evitar cair em dívidas novamente, organize suas finanças, evite compras parceladas e mantenha um controle rigoroso dos gastos mensais.


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