O Drex, a moeda digital brasileira desenvolvida pelo Banco Central, está cada vez mais próxima de se tornar realidade no cotidiano dos brasileiros. Desde 2020, o projeto vem sendo estudado, testado e aprimorado, com o objetivo de facilitar transações financeiras e trazer mais inteligência para o sistema bancário nacional.
Apesar de ainda não haver uma data oficial para o lançamento, o Drex já entrou em fases avançadas de testes e promete transformar a forma como lidamos com o dinheiro digital. Mas afinal, quando a moeda digital Drex vai começar a valer? Descubra a seguir tudo sobre o cronograma, funcionamento, vantagens e segurança dessa inovação que pode mudar o cenário financeiro do Brasil.
Cronologia do Drex: Da ideia à implementação
O desenvolvimento do Drex começou em agosto de 2020, quando o Banco Central criou um grupo de trabalho para estudar a emissão de moedas digitais. Em 2021, foram divulgadas as diretrizes que norteariam o projeto, incluindo o uso em pagamentos de varejo e a possibilidade de operações online e offline. O piloto Drex foi lançado em março de 2023, com a participação de 16 consórcios e empresas selecionadas para testar a plataforma.
Em agosto de 2023, o nome oficial Drex foi anunciado, substituindo o antigo “Real Digital”. O nome faz referência à digitalização, ao real e à eletrônica, com o “x” simbolizando a conexão tecnológica. No mesmo mês, ocorreu a primeira transferência entre bancos públicos usando o Drex, marcando um passo importante para a moeda digital brasileira.
Quando o Drex vai começar a valer?
A pergunta que não quer calar: quando a moeda digital Drex vai começar a valer? Segundo o Banco Central, a terceira fase de testes do Drex terá início no segundo semestre de 2025. Essa etapa será fundamental para avaliar a eficiência do uso de ativos como garantia em operações de crédito e para definir os próximos passos rumo à implementação oficial da moeda digital.
O relatório técnico divulgado em fevereiro de 2025 confirmou a viabilidade da plataforma, mas ressaltou a necessidade de aprofundar estudos sobre privacidade, proteção de dados e segurança das transações. Portanto, a expectativa é que o Drex esteja disponível para uso amplo após a conclusão dessa fase de testes, possivelmente a partir de 2026, dependendo dos resultados e ajustes necessários.
Como funciona o Drex?
O Drex é uma moeda digital emitida pelo Banco Central, funcionando como uma extensão do real físico. Ele utiliza a tecnologia de registro distribuído (DLT), semelhante ao blockchain, para garantir transparência e segurança nas transações. O Drex poderá ser usado para pagamentos, transferências e até operações offline, facilitando o acesso a serviços financeiros para toda a população.
A plataforma Drex permite a criação de contratos inteligentes, que automatizam operações financeiras e reduzem custos operacionais. Além disso, o Drex será integrado ao sistema financeiro nacional, permitindo a interoperabilidade entre bancos, fintechs e outros participantes autorizados.
Vantagens do Drex para o consumidor e para o mercado
Entre as principais vantagens do Drex estão a agilidade nas transações, a redução de custos e o aumento da inclusão financeira. Com a moeda digital, será possível realizar pagamentos instantâneos, transferências entre bancos e até operações de crédito de forma mais simples e segura.
Outro ponto positivo é a possibilidade de realizar operações offline, beneficiando regiões com acesso limitado à internet. O Drex também deve estimular a inovação no setor financeiro, abrindo espaço para novos produtos e serviços digitais.
Segurança Drex: Como o Banco Central garante a proteção?
A segurança Drex é uma das prioridades do Banco Central. A plataforma utiliza criptografia avançada e mecanismos de autenticação para proteger as transações e os dados dos usuários. Além disso, o BC está trabalhando em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para garantir a conformidade com as normas de proteção de dados e privacidade.
O relatório técnico divulgado em 2025 destacou a necessidade de aprofundar os estudos sobre privacidade e segurança, o que demonstra o compromisso das autoridades em oferecer uma moeda digital confiável e segura para todos os brasileiros.
O que muda com a chegada da moeda digital 2025?
A chegada da moeda digital 2025 promete transformar o sistema financeiro brasileiro. Com o Drex, o acesso a serviços bancários será ampliado, especialmente para quem ainda não utiliza o sistema tradicional. Além disso, a digitalização do real deve impulsionar a economia digital, facilitar o combate à lavagem de dinheiro e aumentar a transparência nas operações financeiras.
O Drex também pode ser integrado a outras inovações, como o Pix, ampliando ainda mais as possibilidades de uso e tornando o Brasil referência em tecnologia financeira.
Banco Central Drex: O papel da instituição no desenvolvimento da moeda digital
O Banco Central Drex tem atuado de forma transparente e colaborativa no desenvolvimento da moeda digital. Desde a criação do grupo de trabalho em 2020 até as fases de testes e divulgação de relatórios, o BC tem buscado envolver diferentes setores da sociedade e do mercado financeiro.
A instituição também tem promovido debates e consultas públicas para ouvir sugestões e preocupações da população, garantindo que o Drex atenda às necessidades reais dos brasileiros.
Perguntas Frequentes
O que é o Drex?
O Drex é a moeda digital brasileira desenvolvida pelo Banco Central, com objetivo de facilitar transações financeiras e trazer mais segurança ao sistema bancário.
Quando o Drex estará disponível para uso?
A terceira fase de testes começa no segundo semestre de 2025. A expectativa é que o Drex esteja disponível para uso amplo após essa etapa.
Quais são as vantagens do Drex?
Agilidade nas transações, redução de custos, inclusão financeira e possibilidade de operações offline.
Como funciona a segurança do Drex?
O Drex utiliza criptografia avançada e mecanismos de autenticação para proteger as transações e os dados dos usuários.
O Drex vai substituir o real físico?
Não. O Drex será uma extensão digital do real, convivendo com o dinheiro físico.
